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Uma celebração de vida: jovem encerra última sessão de quimioterapia com carreata emocionante em Ubá

A jovem fisioterapeuta Bruna Oliveira, descobriu o câncer de mama no ano passado e junto com amigos e familiares comemorou o ultima dia de quimioterapia em uma carreata que atravessou a cidade.

02/04/2024 às 13h37 Atualizada em 08/04/2024 às 12h18
Por: Scarlett Gravina
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Foto: Arquivo pessoal
Foto: Arquivo pessoal

Sentimentos de vitória e momentos de emoção tomaram conta de uma corrente de amor protagonizada por uma carreata realizada em Ubá, que foi marcada por uma celebração repleta de significados: o último dia de quimioterapia da jovem Bruna Oliveira, de 26 anos. 

Em meio a buzinas que ecoavam como um grito de conquista, carros decorados como forma de carinho e acenos representados por encorajamento, a fisioterapeuta se viu rodeada de familiares e amigos em um dia que para ela, soou como afirmação de esperança e crença no futuro. “O momento da carreata foi um marco na minha vida. Pude comemorar com familiares e amigos essa vitória inigualável: vencer um câncer. É uma sensação indescritível, me sentia feliz e amada, mesmo felicidade e amor sendo palavras muito singelas para tudo que eu realmente sentia naquele momento. Ainda não encontrei uma sensação que valide as minhas emoções”, enfatiza. 

Diagnosticada com câncer de mama no ano passado, Bruna revela que desde os 13 anos tinha um caroço no seio, e por precaução, sempre monitorava qualquer mudança através do autoexame de palpação das mamas. Foi em janeiro de 2023 que ela sentiu que o caroço havia crescido, o que a levou a buscar opiniões médicas para investigar mais a fundo.

Apesar dos sinais iniciais apontarem para um quadro benigno, com poucas chances de malignidade, ela optou por seguir em frente e submeter-se a uma cirurgia para a remoção do nódulo, além de realizar uma biópsia para esclarecer a situação. Contudo, no dia 28 de julho do mesmo ano, veio o resultado que confirmava o câncer de mama.
Até a celebração do término da última sessão de quimioterapia, foram quatro meses de tratamento intenso. No entanto, ela ressalta que ainda está aguardando por uma nova cirurgia, que será crucial para determinar os próximos passos do processo. 

“Nesse período aprendi a ser feliz vivendo o momento mais desastroso da minha existência. E quando a gente aprende a ser feliz num momento tão ruim, podemos ser felizes em qualquer outra circunstância. Com certeza aprendi a valorizar as tantas outras coisas boas que acontecem simultaneamente a uma coisa ruim. Se eu venci um câncer, sou capaz de vencer qualquer coisa. Minhas metas estão bem maiores e os planos também. Me sinto imparável”.

Embora a descoberta do câncer tenha sido um ponto de virada assustador, também significa o primeiro passo em direção à uma jornada de superação e esperança. Que a jovem fisioterapeuta continue a enfrentar cada desafio com coragem e determinação, inspirando com sua resiliência e capacidade de ressignificar a vida! 

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