Uma pesquisa registrada no TSE no dia 8 de maio e divulgada nesta terça-feira, 14, mostra o atual prefeito de Visconde do Rio Branco, Fabinho Antonucci (Republicanos), na liderança da corrida eleitoral na cidade com 46% das intenções de voto. A pesquisa, realizada pela empresa GMR Inteligência de Mercado Ltda. com 400 entrevistados e margem de erro de 4,9%, revela que Antonucci possui uma vantagem de 19% sobre o segundo colocado, o ex-prefeito Iran (PT), que aparece com 27% das intenções de voto. Leo Souza (Cidadania) aparece com 10%, brancos e nulos 7% e não sabe 10%.
Além da liderança do prefeito Fabinho, a pesquisa também aponta uma alta taxa de aprovação de sua gestão, com 71,8% da população avaliando positivamente o trabalho realizado de 2021 a 2024. Apenas 24,5% dos entrevistados disseram reprovar a administração municipal.
Em um cenário de disputa direta entre Fabinho Antonucci e Iran, a vantagem do atual prefeito é ainda mais significativa, com 52% das intenções de voto contra 33% do ex-prefeito.
A pesquisa, registrada no TSE com o número de identificação MG-09351/2024, destaca a confiança da população no trabalho realizado pela gestão atual de Visconde do Rio Branco.
Pesquisas eleitorais
Desde o dia 1º de janeiro de 2024, todas as entidades ou empresas que realizarem pesquisas de opinião pública sobre intenção de voto em eventuais candidatas e candidatos às Eleições Municipais de 2024 devem fazer o registro prévio do levantamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O registro da pesquisa na Justiça Eleitoral deve ocorrer até cinco dias antes da divulgação dos resultados e deve ser acompanhado das informações previstas no artigo 33 da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/1997). Apesar de ser necessário o registro dos levantamentos, a divulgação dos resultados não é obrigatória.
As pesquisas eleitorais são uma conhecida ferramenta para verificar a viabilidade de possíveis candidaturas, bem como de avaliação sobre os temas mais sensíveis que a população gostaria de ver em debate durante a campanha. Em 2022, por exemplo, foram contabilizadas 2.971 pesquisas eleitorais registradas no TSE relativas às eleições daquele ano.
Penalidades
Ainda segundo a Lei das Eleições, a divulgação de pesquisa sem o prévio registro das informações sujeita os responsáveis a uma multa no valor de 50 mil a 10 mil UFIRs. Já a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor de 50 mil a 100 mil UFIRs.
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