O segundo LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), realizado de 13 a 20 de maio, apresentou “Médio Risco” de infestação caindo para 2,4%. Vale ressaltar que o índice do primeiro levantamento feito em janeiro de 2024, teve resultado de 5,9% qualificado como “Alto Risco” de infestação.
Através deste levantamento, foi novamente constatado que mais de 80% dos focos estão dentro dos imóveis, podendo facilmente ser evitados ou eliminados pelo próprio responsável. Os principais locais foram os depósitos móveis (bebedouros de animais, vasos, pratos etc.) 56,4%, seguido de depósitos fixos (como calhas e ralos) com 24,4%, reservatórios em nível do solo (como tambores) com 15,4%. Durante o período do levantamento, 2857 imóveis foram visitados sendo encontrados 78 focos do mosquito Aedes.
Esse resultado reforça a necessidade do engajamento da comunidade para conter a propagação do Aedes aegypti e na prevenção das doenças transmitidas pelo mosquito, adotando medidas simples e eficazes, entre elas:
- Permitir a visita dos Agentes de Combate às Endemias e Agentes de Vigilância em Saúde, para monitoramento, tratamento e eliminação dos focos no domicílio;
- Manter as lixeiras sempre tampadas e o quintal sem lixo e entulhos ;
- Colocar garrafas e baldes de cabeça para baixo;
- Manter reservatórios de água do ar-condicionado, geladeira e umidificador secos e vazios;
- Manter limpos e protegidos por tela os ralos;
- Não usar pratinhos que acumulam água sob os vasos de planta;
- Limpar semanalmente, com bucha ou escova, os bebedouros dos animais;
- Manter canaletas e calhas desobstruídas para não acumularem água das chuvas;
- Fazer manutenção periódica de piscinas e caixas d’água;
- Manter bem tampados depósitos utilizados no armazenamento de água, como tonéis, tambores e barris.
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