A partir desta segunda-feira, 1º de julho, a bandeira tarifária amarela será aplicada, resultando em um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kW/h consumidos nas contas de energia dos brasileiros.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou a implementação da bandeira amarela em março deste ano, além de reduzir o custo adicional de R$ 2,98/KWh para R$ 1,88/KWh. Esta é a primeira alteração desde abril de 2022, após um período de 26 meses com a bandeira verde, que não adiciona custos extras à conta de luz.
O acionamento da bandeira amarela se deve ao baixo nível dos rios essenciais para a geração de energia e à previsão de pouca chuva nos próximos meses. Essa situação obriga o sistema de energia a recorrer às termelétricas, que utilizam a queima de combustível para gerar eletricidade, aumentando os custos de produção. A ANEEL também apontou que o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) influenciou a decisão.
O sistema de bandeiras tarifárias da ANEEL visa sinalizar o risco hídrico e encorajar os consumidores a adotar práticas que possam reduzir os custos operacionais do sistema elétrico.
Criado pela ANEEL em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo da energia gerada. A bandeira verde indica boas condições de geração, a amarela alerta para atenção e a vermelha aponta condições desfavoráveis. O objetivo é informar os consumidores sobre o risco hídrico e incentivá-los a adotar práticas que possam reduzir os custos operacionais do sistema elétrico.
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