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Economia Coluna-Paulo Marcos

As pessoas sem nome... (mas com bens em nome dos outros)

Essa prática, embora possa parecer uma solução conveniente a curto prazo, carrega consigo uma série de implicações complexas e, muitas vezes, arriscadas

14/08/2024 às 16h10 Atualizada em 16/08/2024 às 15h41
Por: Redação
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Paulo Marcos - Contador, Consultor Tributário e diretor proprietário da PMR ASSESSORIA
Paulo Marcos - Contador, Consultor Tributário e diretor proprietário da PMR ASSESSORIA

Muitas pessoas, por diversas restrições, optam por colocar seus bens em nome de outras pessoas. Essas restrições podem incluir problemas com crédito, pendências judiciais ou até mesmo estratégias para evitar penhoras e execuções. No entanto, essa prática, embora possa parecer uma solução conveniente a curto prazo, carrega consigo uma série de implicações complexas e, muitas vezes, arriscadas. Colocar bens em nome de terceiros pode ser uma tentativa de proteger o patrimônio de questões legais ou financeiras, mas essa escolha deve ser feita com extremo cuidado e consciência das possíveis consequências.

Os riscos e cuidados ao colocar nossos bens em nome de outras pessoas são significativos. Primeiramente, há a questão da confiança, pois a pessoa que recebe os bens pode, eventualmente, reivindicar a posse legítima ou ser influenciada por terceiros a fazê-lo. Além disso, em caso de falecimento do titular legal, os bens serão considerados parte do espólio dessa pessoa, podendo gerar disputas entre herdeiros e até mesmo litígios judiciais. Essa situação pode se complicar ainda mais se o titular dos bens tiver dívidas ou obrigações financeiras, que podem acabar recaindo sobre o patrimônio transferido. Portanto, é crucial avaliar todos os possíveis desdobramentos e manter uma documentação detalhada e formal 

Refletindo sobre essas questões, é evidente que vale mais a pena buscar um ajuste adequado, com a ajuda de um contador experiente, do que correr o grande risco de perder seus bens por ingerência. Um contador pode oferecer soluções legais e eficientes para proteger o patrimônio, como a criação de uma holding familiar, doações com reserva de usufruto ou a reorganização do quadro societário. Essas medidas não só garantem a segurança dos bens, mas também proporcionam benefícios fiscais e maior tranquilidade jurídica. Ajustar-se e regularizar a situação patrimonial pode demandar tempo e investimento, mas os resultados são, sem dúvida, mais seguros e vantajosos a longo prazo. A prudência e a legalidade na gestão de bens são sempre as melhores aliadas para assegurar um futuro estável e protegido.

Se precisar de ajuda nisto, me avise! 
"Contabilidade: Sucesso em cifras!"

Abraço, Paulo Marcos Marques Roque

@paulomarcoscontador
@pmrassessoria
@pmr.business

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