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Aluno ubaense conquista medalha de bronze em Olimpíada Internacional de Matemática

Rafael Araújo Miari, de 10 anos, destacou-se na World Mathematics Team Championship (WMTC), realizada na Unicamp, em Campinas, e segue em preparação para a etapa global.

09/09/2024 às 14h31 Atualizada em 13/09/2024 às 11h24
Por: Scarlett Gravina
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Foto: arquivo pessoal
Foto: arquivo pessoal

O jovem ubaense Rafael Araújo Miari, de 10 anos, aluno do 5º ano do Colégio Tiradentes da Polícia Militar de Minas Gerais, se destacou na Olimpíada Mundial de Matemática por Equipes (PWMTC - World Mathematics Team Championship), realizada na Unicamp, em Campinas, no dia 24 de agosto. O estudante conquistou uma medalha de bronze na rodada individual da categoria Júnior, colocando Ubá em evidência em uma competição de alto nível.

Segundo sua mãe, Carla Priscila, a PWMTC é uma competição internacional, que ocorre anualmente em diversos países. Na América do Sul, a etapa é realizada apenas no Brasil, sendo a Unicamp o local escolhido. "O objetivo da WMTC é fazer com que os alunos participem, trabalhem em equipe e aprendam a apreciar diferentes culturas, mostrando que aprender matemática pode ser divertido e útil", explica Carla.

A estrutura da competição é dividida em três fases: individual, em duplas e em grupos, sendo cada fase independente, sem acumular pontos. "São três competições diferentes dentro da mesma olimpíada", detalha a mãe do participante. A rodada global, para os classificados, acontecerá em novembro, no Qatar.
Rafael foi o único aluno de Ubá a participar da Olimpíada, e sua jornada até a competição foi totalmente independente. "Ficamos sabendo sobre a PWMTC por meio de um grupo de WhatsApp sobre olimpíadas científicas, e tudo foi feito sem o incentivo ou apoio da escola", destaca Carla. Para se preparar, ele contou com um professor particular especializado em competições olímpicas e focou na resolução de provas de edições anteriores.

Carla acredita que participar dessas competições é fundamental para o desenvolvimento intelectual e pessoal dos jovens. "As Olimpíadas Científicas incentivam e ajudam a descobrir talentos em diversas áreas do conhecimento. Descobri o talento do meu filho para a matemática após sua participação nessas competições", relata orgulhosa.

Quando perguntada sobre o impacto dessa conquista no futuro acadêmico de Rafael, ela é otimista: "Acredito que isso abrirá portas acadêmicas, com oportunidades em cursos e clubes científicos, além de preparar o caminho para universidades e concursos públicos."

Carla ainda faz um apelo para que as Olimpíadas Científicas sejam mais divulgadas. "As escolas deveriam participar de diversas competições desde o ensino fundamental. Isso aumentaria a possibilidade de descobrir talentos acadêmicos".

Para ela, a participação de Rafael vai além das medalhas. "As Olimpíadas proporcionam novas descobertas, ideias e conhecimentos. Elas incentivam muitos jovens a explorar mais as ciências e tecnologias, e é isso que o Rafael tem buscado", conclui.

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CássioHá 3 semanas Três PontasSó orgulho!!!!!
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