O Ministério de Minas e Energia está avaliando a possibilidade de reintroduzir o horário de verão como uma forma de prevenir um possível racionamento de energia, consequência da seca severa que atinge o Brasil.
Essa medida seria uma das várias ações do governo para enfrentar a crise hídrica, somando-se ao aumento do uso de usinas termelétricas em locais como Santa Cruz (RJ), Linhares (ES) e Porto Sergipe (SE), além do reajuste da bandeira tarifária nas contas de energia.
De acordo com a publicação, ainda não há uma data definida para a volta do horário de verão, e a necessidade da sua implementação não está garantida. O horário de verão foi abolido em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro.
No ano anterior, o governo também considerou retomar o horário de verão devido à seca, mas desistiu após avaliar que os níveis dos reservatórios eram suficientes. Hoje, autoridades afirmam que a situação dos reservatórios, embora preocupante, não chegou ao ponto crítico de crises anteriores, como a de 2021.
Em 2024, o Brasil enfrenta uma das piores secas já registradas, com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem) alertando para a gravidade da situação, especialmente na Amazônia, onde rios como o Madeira e o Negro atingiram níveis alarmantes, impactando comunidades e o abastecimento de água em Manaus.
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