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Polícia Policial

Casal é condenado a 18 anos pela morte de Elídia Geraldo em Ubá

Crime ocorreu em 2019; corpo foi encontrado 20 dias após desaparecimento

27/09/2024 às 13h18 Atualizada em 27/09/2024 às 13h47
Por: Redação Fonte: G1 Zona da Mata
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Júri foi realizado na quarta-feira (26) em Ubá — Foto: Redes Sociais
Júri foi realizado na quarta-feira (26) em Ubá — Foto: Redes Sociais

O casal Caroline de Paula Dini e Igor Resende Lana foi sentenciado pela morte de Elídia Geraldo, jovem de 19 anos, cujo corpo foi encontrado 20 dias após seu desaparecimento em Ubá, em 2019. O julgamento ocorreu na quarta-feira (26), em júri popular, onde ambos foram condenados por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver, recebendo penas de 18 anos cada.

Caroline está presa desde 19 de março de 2020 na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora. Igor foi detido em 1º de abril de 2022 e permanece no Presídio de Ervália. Em nota enviada ao portal G1, o advogado da família de Elídia, André Squizzato, afirmou que "a justiça necessária foi feita", destacando que "não se trata de vencedores ou vencidos, mas de alcançar justiça dentro dos limites legais".

Corpo foi encontrado em um terreno às margens da MGT-265, em Ubá — Foto: PM/Divulgação

Detalhes do crime

De acordo com o relatório da Polícia Civil, o crime ocorreu após uma festa em Ubá, no dia 2 de julho de 2019. Caroline, Igor e Elídia foram juntos a uma área de matagal no Instituto Estadual de Florestas (IEF) para consumir drogas. Lá, Caroline e Elídia iniciaram uma briga, que resultou na asfixia da vítima. Após o crime, Caroline tentou forjar um estupro, removendo parte das roupas de Elídia, e escondeu o corpo com ajuda de Igor. O cadáver foi encontrado 20 dias depois pelo tio da vítima.

Envolvimento com crimes na deep web

As investigações revelaram que o casal também estava envolvido em crimes cibernéticos na deep web, com práticas associadas a satanismo, pedofilia e maus-tratos a animais. Caroline já havia sido investigada anteriormente pelo Gaeco de São Paulo por administrar um perfil na rede clandestina.

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