O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tomará uma decisão nesta terça-feira (15) sobre a possível adoção do horário de verão no Brasil. Ele se reunirá com sua equipe técnica para discutir a implementação da medida em outubro, como parte de uma estratégia para atenuar os efeitos da crise hídrica no setor energético.
Caso a decisão seja favorável, a mudança nos relógios acontecerá após o segundo turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro, conforme orientação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Silveira destacou que é essencial permitir um prazo de pelo menos 20 dias para que setores como o aéreo e a segurança pública possam se planejar adequadamente.
O ministro enfatizou que, se o horário de verão for adotado, deve ocorrer antes ou no início de novembro, pois sua importância é maior entre 15 de outubro e 30 de novembro, embora ainda tenha relevância até 15 de dezembro.
A discussão sobre a retomada do horário de verão surgiu em meio à pior crise hídrica do país em 73 anos. Silveira alertou que, sem as medidas preventivas já implementadas, o Brasil enfrentaria problemas energéticos. Ele reiterou a necessidade de equilibrar a segurança energética com a modicidade tarifária, além de preparar um planejamento para 2026.
O horário de verão, que adianta os relógios em uma hora, foi introduzido no Brasil em 1931 e suspenso em 2019 por decreto do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida visa economizar energia e tem duração de aproximadamente quatro meses.
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