Nesta segunda-feira, entidades que representam os caminhoneiros fazem uma paralisação para pressionar o governo federal a negociar uma pauta com dez exigências, em uma tentativa de repetir o movimento que, em 2018, parou o país por 11 dias e deu origem à tabela de preços mínimos para os fretes rodoviários.
A greve no entanto, não é consenso na categoria e enfrenta oposição de grupos patronais e do setor produtivo. Na última sexta-feira, o Tribunal de Justiça de São Paulo proibiu a obstrução da Rodovia Presidente Dutra, sob pena de multa de R$ 10 mil para pessoas físicas e R$ 100 mil para pessoas jurídicas.
Lideranças listam como "a gota d'água" para a mobilização marcada a falta de efetividade da aplicação do piso mínimo de frete, o preço do óleo diesel e as regras para a aposentadoria de motoristas, somente os que conduzem material inflamável conseguem enquadramento especial junto ao INSS.
O primeiro dia da greve, contudo, contou com baixa adesão de caminhoneiros até o início da tarde desta segunda-feira. O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal, que monitoram a greve, registraram poucos problemas nas rodovias federais.
As manifestações foram pacíficas e não tiveram bloqueio de rodovias. José Roberto Stringasci, presidente da ANTB (Associação Nacional de Transporte do Brasil), uma das entidades que convocou a paralisação, disse que o movimento vai aumentar durante a semana.
Mín. ° Máx. °
Mín. ° Máx. °
Mín. ° Máx. °