Secretário de Governo de Minas visita Ubá e marca presença na inauguração da sala multissensorial da APAE

O secretário de Estado de Governo, Marcelo Aro, esteve em Ubá nesta quinta-feira (27) para cumprir uma agenda institucional que incluiu a inauguração da Sala Multissensorial na APAE. Durante a visita, ele também passou pelo Hospital Santa Isabel e participou de um encontro com prefeitos da região.

Em entrevista exclusiva ao Noticiário e à Rádio Líder FM 103,5, Marcelo Aro destacou a importância das APAEs para o acolhimento e desenvolvimento de pessoas com deficiência. Ele ressaltou que a nova Sala Multissensorial representa um avanço significativo para o atendimento oferecido em Ubá.

“A APAE é a primeira porta onde pais e mães buscam apoio ao receberem um diagnóstico difícil. Quem conhece as APAEs sabe do trabalho incrível que realizam. Hoje, estamos entregando uma Sala Multissensorial que antes só existia em Belo Horizonte e agora está em Ubá, um investimento de mais de R$ 300 mil que vai ajudar no desenvolvimento motor e cognitivo das crianças”, afirmou o secretário.

Marcelo Aro tem uma relação próxima com essa causa. Durante a entrevista, ele compartilhou um pouco da sua experiência pessoal:

"Eu tenho uma filha com uma doença rara. Ela não anda, não fala, tem deficiência cognitiva completa. Isso mudou completamente a minha visão de mundo e me fez entender a minha missão de vida. A Maria é o maior presente que Deus poderia ter me dado. A partir dela, eu comecei uma luta pelas pessoas com deficiência e doenças raras", contou.

Além do investimento na APAE, ele destacou que Minas Gerais se tornou referência nacional em políticas públicas para pessoas com deficiência e doenças raras.

“Nós já ganhamos vários títulos de estado mais evoluído quando o assunto é pessoa com deficiência e doença rara. Um exemplo é o teste do pezinho ampliado: Minas Gerais foi o primeiro estado do Brasil a oferecer esse teste, que antes detectava seis doenças e agora identifica mais de 60. Isso salva vidas, pois permite um diagnóstico precoce e um tratamento adequado no momento certo”, explicou.

Confira aqui a entrevista completa