A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou um reajuste nos preços dos medicamentos a partir desta segunda-feira (31), conforme publicação no Diário Oficial da União. O aumento segue o limite máximo de 5,06%, dependendo do nível de concorrência no setor.
O impacto será gradual, ocorrendo à medida que os estoques forem renovados nas farmácias. Os percentuais de reajuste variam:
5,06% para mercados mais competitivos (7,8% dos remédios comercializados);
3,83% para mercados moderadamente concentrados (15% dos medicamentos);
2,6% para mercados altamente concentrados (77,2% dos remédios disponíveis).
O cálculo leva em conta a inflação acumulada dos últimos 12 meses (IPCA) e outros fatores como produtividade da indústria, variação cambial e concorrência.
O aumento anual é previsto pela Lei 10.742/2003 e, para os medicamentos dos níveis 2 e 3, este é o menor reajuste desde 2018. Já os remédios de nível 1 tiveram um aumento superior ao de 2024 (4,5%), mas inferior ao de 2023 (5,6%).
Especialistas do setor alertam que a limitação do reajuste pode impactar investimentos da indústria farmacêutica.
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