A Secretaria Municipal de Saúde de Ubá informou nesta quinta-feira, 24, que diversos medicamentos estão temporariamente indisponíveis na Farmácia Municipal. A previsão é que a entrega dos itens seja normalizada entre o final de abril e o início de maio.
De acordo com o secretário de Saúde, Paulo Vitor da Costa, o atraso na reposição se deve à liberação tardia dos processos de aquisição, ocorrida somente em 28 de fevereiro de 2025. “Os processos de compra só foram disponibilizados aos municípios em 28 de fevereiro, com entrega contratada para 28 de abril”, explicou.
Além disso, o cenário mundial de escassez de insulina tem impactado diretamente o fornecimento desse item essencial. De um total de 3.000 unidades solicitadas pelo município, apenas pouco mais da metade foi entregue até o momento. Novas remessas estão previstas para chegar até 25 de abril.
Medicamentos em falta:
- Aciclovir 400 mg
- Fenitoína 100 mg
- Risperidona (1 mg/mL e 2 mg)
- Sertralina 100 mg
- Amoxicilina + Clavulanato (500 + 125 mg e 50 + 12,5 mg suspensão)
- Anlodipino 10 mg
- Azitromicina (suspensão)
- Carvedilol 12,5 mg
- Cefalexina 500 mg
- Cloreto de Sódio Nasal
- Diltiazem 60 mg
- Gliclazida 30 mg e 60 mg
- Isossorbida 20 mg
- Levotiroxina 100 mcg
- Metoprolol 25 mg e 100 mg
- Omeprazol 20 mg
- Pramipexol (Prolopa) 100/25 mg
- Prometazina 25 mg
- Sinvastatina 40 mg
- Cumarina + Troxerrutina
- Lorazepam 2 mg
- Bupropiona (Bup) 150 mg
- Insulina Humana NPH (caneta e frasco)
- Insulina Humana Regular (frasco)
- Lancetas para glicemia
- Nimesulida 100 mg
- Norfloxacino 400 mg
Situação do CEAF
No caso dos medicamentos de alto custo, vinculados ao Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), a Secretaria Municipal esclareceu que os fornecimentos seguem os protocolos e cronogramas da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), sendo executados após o deferimento dos processos pelo Estado.
Ações para minimizar o impacto
Como medida emergencial, a Secretaria de Saúde está buscando alternativas junto a fornecedores e municípios vizinhos, além de avaliar a possibilidade de compras emergenciais. “Estamos empenhados em normalizar o fornecimento o mais breve possível, sem prejudicar o tratamento dos pacientes”, afirmou Paulo Vitor.
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