A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovada na última terça-feira, abriu a possibilidade de que redes de ensino da educação básica possam unir os anos letivos de 2020 e 2021 quando forem reabrir as escolas.
O texto também permite que o ensino remoto seja adotado até o fim do ano que vem. O documento ainda precisa ser homologado pelo Ministério da Educação (MEC), e a adesão das redes é voluntária.
A recomendação é que não haja reprovação ao fim de 2020, mas que os alunos sejam avaliados para monitorar a aprendizagem. Ao fim de 2021, a avaliação irá indicar se o estudante avança um ou dois anos na sua caminhada escolar. Além disso, para alunos do 3º ano do ensino médio, há a possibilidade de um ano letivo "extra" para reforçar a aprendizagem.
Se a escola reabrir este ano, os professores e alunos terão até o fim de dezembro para reaver algum conteúdo que tenha ficado para trás. Caso não dê tempo, o currículo irá se unir ao do ano seguinte, no chamado ciclo contínuo.
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