Após a promulgação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) das emendas que conferem reajuste aos servidores do estado, o governador Romeu Zema entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a ALMG. O pedido foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), e terá como relator o ministro Luis Roberto Barroso.
A ação argumenta que o reajuste é inconstitucional, tendo em vista que a ALMG não apresentou estimativas financeiras dos impactos da medida. Com a promulgação, entram em vigor os percentuais que beneficiam as áreas de segurança pública (14%), saúde (14%) e educação (33,24%), assim como o auxílio social para inativos das forças de segurança. Essa proposta havia sido vetada pelo governador, mas o veto foi derrubado pela Casa.
O governo sustenta que a situação fiscal do Estado é de conhecimento da Casa, e cita o déficit de R$ 11,7 bilhões previsto para as contas públicas neste ano. O pedido é para suspensão imediata dos artigos da lei promulgada, que citam o reajuste às categorias. Para "evitar prejuízos", o Executivo ainda pede que o reajuste seja suspenso enquanto durar o processo.
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