As eleições municipais 2020 no Brasil estão marcadas para o dia 15 de novembro (primeiro turno) – O calendário aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), previa o primeiro turno em 4 de outubro, e o segundo, em 25 de outubro. Porém, as datas e os prazos do pleito precisaram ser adiados pela pandemia do novo coronavírus.
Esta quarta-feira, 16 de setembro, é a data limite estipulada pelo TSE para a escolha dos candidatos pelos partidos em convenções, que este ano puderam ser virtuais. Também ocorre a decisão sobre coligações, que em 2020 só podem ocorrer na disputa majoritária (para prefeitos). O próximo passo é o registro dos candidatos juntos à Justiça Eleitoral, que deve acontecer até o dia 26 deste mês.
Diante deste cenário de definições, nomes começam a pipocar na cabeça do eleitor em Ubá e várias chapas já estão definidas. Nomes conhecidos do eleitor ubaense voltam à pauta como os ex-prefeitos e ex-deputados Vadinho Baião e Dirceu Ribeiro e outros menos conhecidos buscam a confiança do eleitorado, como o candidato do PT André Squizzato e Cabo Rominho, do PTC. O atual prefeito Edson Teixeira ainda não se pronunciou se concorrerá a reeleição.
Confira abaixo os prováveis candidatos à prefeitura de Ubá:
- André Squizatto (prefeito) e Paulo Veloso (vice) - PT
- Cabo Rominho (prefeito) e Dr. Carlos Alberto Coelli (vice) - PTC
- Dirceu Ribeiro (prefeito) e Dr. Valadão (vice) - Podemos
- Dr. Itamar dos Santos (prefeito) e INDEFINIDO (vice) - PSL
- Edson Teixeira (prefeito) e Dr. Antônio Carlos Jacob (vice) - DEM / PDT
- José Silva (prefeito) e Aimar dos Santos Ribeiro (vice) - PROS / PMN
- Vadinho Baião (prefeito) e Professor Salomão (vice) - Avante / PSD
- Vicente Mota (prefeito) e Jair (vice) - Cidadania
(atualizado em 17/09 às 14:07h)
A partir do dia 27, a propaganda eleitoral estará permitida, inclusive na internet. No rádio a propaganda eleitoral começa no dia 9 de outubro e os partidos têm até o dia 27 de outubro pra divulgar o relatório discriminando as transferências do Fundo Partidário, os recursos recebidos e os gastos feitos.
A eleição municipal de 2020 tem mudanças. O fim das coligações proporcionais, a alteração sobre a prestação de contas dos gastos com advogados e contadores e a suspensão da biometria são os destaques.
Fim das coligações proporcionais
Partidos devem indicar nominata própria de candidatos a vereador, com limite de até 150% do total de cadeiras da câmara do município. Na disputa majoritária, para prefeito, as coligações seguem permitidas. A mudança foi instituída em na Emenda Constitucional 97, aprovada em 2017.
Gastos com advogados e contadores
Os partidos vão poder pagar despesas de advogados e contadores sem que esses valores entrem no limite imposto aos gastos de campanha. Os partidos ainda vão precisar prestar contas desses gastos à Justiça Eleitoral. Os valores do fundo eleitoral e do fundo partidário, que também poderá ser parcialmente gasto na campanha, ainda serão definidos na lei orçamentária.
Suspensão da biometria nas eleições 2020
A identificação dos eleitores por biometria está suspensa nas eleições municipais neste ano. O TSE seguiu recomendação de um grupo de médicos e dos técnicos da corte, que constataram que a identificação por digital poderia representar até 70% do tempo gasto por eleitor para votar. A expectativa é que o veto à tecnologia reduza a criação de filas e de aglomerações, o que é recomendável por causa da pandemia do novo coronavírus.
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