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Prefeito, secretário e empresários de Ervália são alvos de operação do MP

Segunda fase da Operação ‘Marcos 4:22’ foi realizada na manhã desta quarta-feira (20), em Ervália. Envolvidos são suspeitos de criarem uma empresa no intuito de levar vantagens pessoais.

21/03/2024 às 16h33 Atualizada em 03/04/2024 às 10h53
Por: Redação Fonte: G1 Zona da Mata
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Segunda fase da Operação ‘Marcos 4:22’ foi realizada em Ervália nesta terça-feira (20) — Foto: MPMG/Divulgação
Segunda fase da Operação ‘Marcos 4:22’ foi realizada em Ervália nesta terça-feira (20) — Foto: MPMG/Divulgação

Polícia Civil e Militar, em conjunto com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), deflagraram na quarta-feira (20) a segunda fase da Operação ‘Marcos 4:22’. A ação teve como alvo o prefeito Eloísio Cunha, um secretário municipal (nome não divulgado) e empresários da cidade.

Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos em endereços ligados aos investigados. O objetivo da operação é apurar a prática de crimes de associação criminosa, peculato, fraude à licitação e falsidade ideológica, em prejuízo do município.

Investigações

Segundo o MPMG, os investigados são suspeitos de criar uma empresa para obter vantagens pessoais através de contratos fraudulentos com o Poder Público. O esquema envolvia subcontratações irregulares, apropriações e desvios de bens públicos.

Em setembro de 2021, a primeira fase da operação resultou na prisão temporária de um vereador e um empresário, além da apreensão de documentos e bens.

Medidas cautelares

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determinou medidas cautelares contra o vereador e o empresário, como:

  • Proibição de frequentar a Prefeitura e o Legislativo;
  • Afastamento do cargo de vereador;
  • Suspensão de contratos com o Poder Público municipal.

Três pessoas já foram denunciadas ao TJMG pelos crimes de:

  • Associação criminosa;
  • Contratação direta ilegal;
  • Fraude à licitação;
  • Falsidade ideológica;
  • Apropriação de bens públicos.
  • Prefeitura se manifesta

Em nota, a Prefeitura de Ervália afirma que nenhum documento ou evidência que comprovasse crimes foi apreendido. A administração também ressalta que não houve prisões e que colabora com as autoridades.

Ação contou com o apoio de cerca de 50 profissionais do MPMG; o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Zona da Mata; Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público (CAO-PP) e Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil. A investigação segue em curso.

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